quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DOENÇAS E PRAGAS

Não é de se estranhar que as plantas ornamentais sejam sensíveis. Isso reside no facto de, na maioria dos casos, se tratarem de plantas oriundas de regiões com climas completamente diferentes; além do mais, são obrigadas a viver em espaços adequados e confortáveis para os seres humanos e não para elas. Para além, disso o espaço para as suas raízes é bastante limitado. As doenças e as pragas das plantas ornamentais refletem, portanto, reações a condições adversas.

# um local errado com luz excessiva ou escassa para a planta;
# temperaturas demasiado elevadas ou demasiado baixas;
# rega demasiado escassa ou demasiado frequente, eventualmente com água demasiado fria;
# falta de humidade do ar para vegetais especiais, principalmente no inverno, em divisões com aquecimento central;
# correntes de ar ou pouco ar fresco;
# um substrato errado ou inacessível;
# mudança de vaso descuidada;
# redução da temperatura de forma descuidada no período de repouso.



DOENÇAS MAIS FREQUENTES  
·    Oídio- o oídio reconhece-se pela camada branca localizada na página superior das folhas, entre outros locais, nos botões, rebentos e, eventualmente nas flores.
·    Míldio - típico do ataque de míldio é o bolor branco acinzentado nas folhas e manchas castanhas nas páginas inferiores das folhas.
·    Ferrugem parasitária - reconhece-se pelas pústulas amarelas ou cor-de-ferrugem, ocasionalmente alaranjadas, pelo armazenamento de esporos no verão nas páginas inferiores das folhas.Quando aumenta, as folhas atrofiam, murcham e a planta morre aos poucos.
·    Bolor cinzento - este fungo prejudicial frequente ataca também plantas em vasos. O aspecto danificado exterior traduz-se num bolor castanho-acinzentado e espesso, sendo que posteriormente aparecem manchas molhadas e apodrecidas nas folhas.
  

    A seguir, apresentam-se individualmente os invasores desagradáveis do paraíso das plantas ornamentais:

·    Formigas - aparecem, sobretudo, quando há um ataque de pulgões, pois copiam a " corda de mel " deixada por estes, desaparecendo, normalmente, quando se eliminam os pulgões.
·    Bichos-de-conta - os caranguejos pequenos, oblíquos e cinzento-amarelados alimentam-se à noite das partes carnudas da planta.
·    Pulgões - estes insetos, contam-se entrea as pragas mais frequentes. Alimentam-se furando a corrente de seiva das folhas, dos botões, dos rebentos, das flores e até das raízes, extraindo as substâncias  nutritivas das plantas. Quase todas as plantas podem ser atacadas por pulgões.
·    Nemátodos - os vermes de 1 mm de comprimento podem aparecer na mistura, no torrão da planta, na água, nos utensílios ou em invólucros de vasos e de plantas de barrica.
·    Cochinilhas - reconhecem-se pela sua carapaça castanha e alojam-se por baixo das folhas.
·     Aranhiços vermelhos - estes animmais, minúculos duram o tecido da planta, sugando a seiva. A teia cinzenta-esbranquiçada é muito típica e começa a cobrir toda a planta. As folhas atacadas ficam amareladas e secam.
·    Trípes - estes insetos pretos e brancos medem cerca de 2mm. São descobertos pelo rastro que deixam de partes de folhas prateadas e brilhantes.
·    Moscas brancas- quando se agitam as folhas das plantas, elas fogem.

Sem comentários:

Enviar um comentário